Saiba tudo e ouça agora o álbum “Empty” (2021) de Helio Lima (Resenha Faixa a Faixa)
Todo mundo que nos conhece e conhece nosso trabalho, sabe que amamos uma resenha, amamos de verdade, estamos sempre resenhando, mesmo que seja verbalmente, por que os assuntos top #Trends por aqui sempre estão relacionados a música, seja álbuns, singles, trilhas para TV , séries ou cinema, pra nós não importa, pois é em torno desse universo que nos sentimos plenos e completamente felizes.
Então imagine você, quando o Hélio Lima nos chamou, para executarmos resenha sobre seu
álbum solo: “Empty”
Só que dessa vez vai ser um pouco diferente caríssimo leitor e amigo você que já está acostumado com as nossas resenhas dessa vez, pela primeira vez na nossa história, contamos com algumas participações especiais de alguns amigos do meio musical ou não, que também expressaram suas opiniões sobre o álbum e vamos incluí-las junto com as nossas impressões.
Por que, não amamos apenas resenhar, mas amamos as resenhas como um todo.
Art Work:
Para quem já leu nossas resenhas sabe que gostamos de começar pela capa sempre pela capa, a capa fala muito sobre um álbum, ou…, ou pode gerar uma certa expectativa e mistérios em relação ao seu conteúdo.
Mas antes de falarmos sobre a capa os convidamos para ler outras resenhas, que publicamos e escrevemos sobre outros álbuns que o Helio lima participou.
As imagens foram feitas no Cajón Dell Maipo Cordilheiras dos Andes-Chile, já que o cenário deslumbrante também inspirou o artista em suas composições.
Quanto aos créditos eu fico um pouco na dúvida, eu lembro de uma entrevista em que o Helio citou, quem fotografou, mas com toda certeza pode ter sido a Amanda Labruna, Fernando Silvestre ou até mesmo o Marcos César, sabe o que seria o mais legal mesmo?
É você ir até ali, logo ali, no Instagram do Helio (@Heliomusic), e perguntar ao próprio, quem tirou essa foto linda, não seria legal?
Depois volta aqui e deixe nos comentários, quem foi o artista.
O que podemos dizer é que essa é uma das imagens mais lindas do mundo, já capturadas pelo ser humano, através das lentes de uma máquina fotográfica.
É realmente um dos cenários e locações mais lindas do planeta.
Outra certeza que nós podemos te dar é a seguinte: a imagem faz jus a poderosa sonoridade, que você vai encontrar neste álbum, a capa representa muito bem a magnitude que te espera então recomendamos vai lá e ouça várias e várias vezes porque é um álbum ímpar, tranquilo e muito bom de se ouvir em qualquer momento, hora e lugar.
Ficha Técnica:
Gravado entre Março de 2020 e Julho de 2020, o trabalho traz 10 faixas autorais do próprio músico, assinadas pelo produtor Marcelo Santos, o mesmo do álbum “Honten”– HL Arguments (2018).
Empty é um álbum que explora pianos, cordas e instrumentos de sopro, mas não deixa de lado as guitarras e baterias, que são bem presentes. Helio mescla influências de cantores como Elton John, Simon & Garfunkel, Nina Simone, além de bandas como Arcade Fire e Radiohead.
Resenha Faixa a Faixa:
A primeira constatação que nos chama atenção, são os títulos das músicas todos formados por uma única palavra sem mais nem menos.
E olha que até tentamos formar frases unindo os títulos, como se fosse um quebra cabeças a ser resolvido e revelaremos um enigma para uma grande mensagem, subliminar, mas o que conseguimos mesmo foram boas risadas.
Mas conforme nós dissemos a gente já vai trazendo de cara a participação especial do Marcelo Facundo Severo com a sua belíssima impressão sobre o álbum.
1-October I:
2-Dreams:
3-Answer:
5-Dia:
6-Crash:
Crash, é a música que literalmente me deixou sem palavras, deu Crash, bugou o meu cérebro, é uma música de tamanha simplicidade e minimalismo, que chega ser um absurdo mas também é o que a torna, tão gigante a voz do Hélio está impecável, sóbria e consistente.
Teclado, bateria ou percussão enfim, e tem a voz, claro que tem outras coisas e elementos preenchendo, tem mas me desculpem, nesse momento esse trio ganhou toda minha atenção o baixo até marca um pouquinho pra ser visto mas quem fisga e prende minha atenção são esses três elementos sensacional! Genial!
7-Rise:
9-Surrender:
Surrender é uma música , da velha guarda, daqueles que sabem amar e sofrer em silêncio, é uma música, para aqueles que amam a distância que não são correspondidos.
Eu não manjo nada de inglês mas, com certeza Surrender, faz com que eu me sinta apaixonado e essa seria pra mim a música ideal, aquela que eu ouviria 24h por dia, se estivesse amando alguém e não fosse correspondido.
10-October II:
Nunca tive tanta expectativa para ouvir uma música como, na espera para ouvir October II, fiquei aqui ansioso para saber se , seria mantida, a estética futurista, robótica, com os efeitos de voz, quase que de ficção científica, que October I, nos ofereceu. E daqui em diante, não lhes falo mais nada, ouçam o álbum e descubram assim como eu descobri o resultado final, nada de spoilers.
Há e depois venham nos comentários e escrevam o que acharam.
Conclusão:
É um dos álbuns mais ricos em se tratando de produção musical, requinte, qualidade técnica e qualidade artística.
E quer saber de uma coisa! Acho que o Hélio Lima, subiu a régua pra si mesmo aumentando o nível em uns 250%. E agora ele vai ter que dar muito suor, sangue e amor nos próximos trabalhos que estão por vir.
Porque “Empty” já pode ser considerada uma obra única, inigualável daqui pra eternidade parabéns pelo lindo trabalho!
E ficamos aqui revigorados e aguardando as próximas surpresas que estão por vir.
Sobre Helio Lima:
14 anos dedicados às bandas Flat’n Sharp, HL Arguments e também a carreira de cantor e compositor, Helio Lima, teve contato com a música a partir dos seus pais, amantes de bandas como Queen e Rolling Stones, além de Elton John e Simon And Garfunkel. Crescendo em um ambiente bastante musical, desde muito cedo.
Como filho de uma musicista, sua mãe cantora, contribuiu muito para o seu desenvolvimento como vocalista. E quando adolescente, participou de bandas do circuito gospel, onde todo o aprendizado, de produzir em parcerias com outros músicos começou a aflorar.
Em 2009 à 2011, a Flat’n Sharp (banda de folk-rock) teve atenção exclusiva, de 2011 a 2018, a HL Arguments foi o foco e de lá pra cá, outros projetos colaborativos dividem a atenção de Helio Lima, a banda que acompanhará no trabalho solo, são os mesmos, tanto da HL Arguments quanto da Flat’n Sharp.
Natural de São Paulo, Helio Lima concentra toda a produção de suas músicas e vídeos no seu Home Studio localizado no ABC paulista, suas influências passam por Queen, Simon and Garfunkel, Beatles, Radiohead, além de vários artistas da Motown.
As suas composições e em geral falam de relações, começo e fim de ciclos ou sentimentos que nos levam ao amor, medo, coragem, alegria ou tristeza. Quanto ao seu trabalho considera como Rock, contemporâneo ou clássico, Folk, Art Rock e Post Rock. No final, a influência para a música é muitíssimo abrangente.
Discografia:
Flat’n Sharp “Change a Plan” (2009)
HL Arguments (2011)
HL Arguments II (2013)
HL Arguments Live (2015)
HL Arguments “Honten” (2018)
Helio Lima “Empty” (2021)
Redes Sociais:
https://instagram.com/heliomusic
https://www.facebook.com/hlarguments/
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