A banda Caxiense, confirma abertura do Charlie Charlie Brown Jr. e conta sua história em entrevista
A NOVA CARA DO ROCK GAÚCHO!
SD -Me fale um pouco sobre História da Banda:
A banda é um projeto que sempre esteve no coração do Cris, Zou e Claitinho, que são amigos desde a infância, onde sempre que estavam com a galera (andando de skate, tomando um trago…) algum deles puxavam um violão. Tivemos outros bandas juntos como a Banda ParkInSong e também o acústico Velhas Fotos.
O Negrinho também já tinha tocado com o Zou no Porão da Doca.
SD – COMO SURGIU A IDEIA DE MONTAR A BANDA?
Em 2018, o Cris e o Zou colocaram na cabeça que era a hora de montar uma banda que seria diferente de todos os projetos anteriores, esboçaram a ideia e batizaram de Magnata Joe, o Claitinho já sabia do esquema e estava dentro, faltava o batera e o guitar man.
SD- Conte-nos um pouco sobre a trajetória da Banda início, meio e tomara que não tenha fim (risos)?
No final do mesmo ano, o Cris e o Zoreia fizeram uma relação da galera que poderia entrar no esquema, decidiram pelo ex-colega de banda do Zou Ismael Negrinho e por rapaz que trabalhava com esposa do Cris em uma empresa de Comercio Exterior, seria então o Guitarrista Lucian Ferreira e no dia 14/12/18 foi feito o primeiro ensaio então estava formada a Trupe.
Em 2019 começamos a tocar nos bares da cidade, em Fevereiro de 2020, o Negrinho optou por se desligar da banda e logo após isso estourou a pandemia de COVID-19.
Os integrantes se reuniram para ver o que fariam, em meio à pandemia e sem baterista, optaram por começar a compor, foram para estúdio e chamaram um amigo de longa data para gravar as baterias, Alezir Velho entrou no projeto e juntos gravamos 5 singles.
A Música “BRISA” tocou em diversas rádios, chegando em fevereiro de 2022 no TOP 1 no gênero Pop/Rock?Reggae nas FMs do RS, o clipe dessa canção também entrou na programação do Music Box Brasil.
SD – Quem Escolheu O Nome Da Banda Ou Melhor Como Foi O Processo De Escolha Do Nome Da Banda?Certa feita, o Cris e Zou estavam jogando sinuca em um Bolicho na costa do rio Caí, e na ocasião havia um taura que estava com seguinte traje: alpargatas, bombacha, lenço vermelho no pescoço e sem camisa, ele já alterado pela cerveja repetia continuamente ”eu sou Magnata, eu sou Magnata”, desde então eles passaram a se chamar de Magnata.
Um dia em uma reunião, sem sucesso com um nome de banda, se despediram, quando apertaram as mãos o Zou falou “Pode crê Magnata” e o Cris falou “tamo junto Joe”, na hora se olharam e percebem que estava ali no nome. Hoje, representantes do rock gaúcho, honrando a tradição, daquele gaúcho no Rio Caí, nos somos a Magnata Joe.
SD– O Vocês que fazem em tempos livres?
SD – Quanto a formação atual da banda, como foi que se juntaram?
Cris, vocal e harmônica.
Zou, vocal e beat box.
Claitinho, baixo.
Lucian, guitarra.
Negrinho, Bateria.
No início eram o Cris, o Zou e o Claitinho, o Zou chamou Ismael Negrinho para a bateria e o Cris o Lucian para a guitarra.
SD – Qual Visão Da Cena Na Serra, No Rio Grande Do Sul?
Serra gaúcha é riquíssima e contém grandes artistas e quanto ao RS é referencia no país com Grandes nomes (Cachorro Grande, Engenheiros do Hawaii, entre outros), contudo nos últimos anos nenhuma banda gaúcha teve maior exposição nacionalmente.
SD-Como é o cenário aí em sua cidade? Locais para Gigs e Público?
Caxias tem uma grande cena no rock underground, todo final de semana você pode conferir inúmeras apresentações de bandas covers e autorais. Locais como São Patrício Bar, Imaculada Brew, recebem estas bandas onde todos nós nos encontramos.
SD-E como a cena é movimentada e articulada rola algum apoio ou incentivo externo ou é simplesmente na base da independência ou morte (organizado pelas bandas)?
Sentimos pouquíssimo apoio, a cena acontece por que a galera das bandas tá no corre.
SD-Qual é o maior desafio que uma banda independente tem aí em sua cidade? Quais as barreiras que tem que ser quebradas? “Ou Muros para derrubar”?
Vemos que é a questão da valorização, a cena existe e o público comparece, mas o cachê é curto.
SD-como vocês enxergam a cena underground hoje em dia? O que fazer para unir mais a cena?
O Underground é rico, mas rola muita inveja, sem algum artista se destaca os outros ficam de recalque e não apoiam. Claro, não podemos generalizar, mas a maioria não entende que se algum artista ou banda se destacar todos ganham.
E também tem um pessoal que curte estar no Underground e isso a Magnata respeita de mais, por que é ali o berçário de grandes artistas ( no underground e na igreja haha).
SD – Oque você acha que pode ser feito que tipo de ação pode ser realizada para melhorar o cenário?
As casas poderiam valorizar mais os artistas e os meios de comunicação (jornais, radio e TV) melhorar a divulgação da cultura.
SD- Qual o recado que você dá para quem está começando no cenário independente e do Rock em geral?
Como na letra de uma de nossas canções, “pra fazer esse corre tem que ter coragem”, então é ter uma cara no bagulho e ser de autêntico.
SD – Qual Sua Visão Das Gravadoras E Produtoras Aqui No Sul? Tu Tens Contatos Com Alguma Especifica? Ou Preferem Trabalhar Independente?
Aqui é um assunto delicado, como diria o seu Madruga: “Produtores vemos, costumes não sabemos”
Já produzimos com duas gravadoras diferentes, atualmente seguimos de maneira independente e temos como parceiros a Produtora Pandora.
SD – Quais são as influências da banda?
Rock e Reggae dos anos 90 e 2000 e também o pós punk Californiano.
SD – Como Definem O Som Da Banda?
Pop Rock
SD – Sobre O Que Retratam Suas Letras E Quem As Compõem?
Falamos sobre o cotidiano visto por jovens adultos do interior do Rio Grande do Sul.
SD -Falando em estilos, o que é esse lance de TickePow?
Hahahah, isso é tipo: vamos ali bolar um tickepow hahahaha
SD – Quais Outros Estilos Musicais Vocês Apreciam?
O Cris e o Claitinho gostam de música tradicional gaúcha e bandinha também (o Claitinho gosta mais)
O Lucian curte algo mais pesado, guitarrista né…
O Negrinho vai no punk, baterista né…hahahaha
O Zou curte hip-hop e vertentes.
SD – Podem citar pra nós em ordem cronológica a discografia e produção já lançada pela banda?
SD – Qual a mensagem que querem levar ao público em suas músicas?
A vida é curta pra não aproveitar, mas sempre devemos lembrar que estamos nessa pra evoluir, o respeito com toda a Criação é essencial, afinal o ser humano não é maior que os animais, que as plantas e etc, somos um só, apenas fomos abençoados com o dom da consciência e isso nos leva a crer a amizade o respeito e o amor são dádivas a serem cultivadas a fim de darem frutos.
D – Quem é o/São você (s) e o que ele faz pela música em geral? Qual é a sua motivação? Até onde você quer chegar com a banda e na música de um modo geral?
Nós somos a Magnata Joe, contribuímos com a arte e a sociedade da nossa maneira, somos motivados pelos nossos sonhos e vamos até onde der…
Já pensaram em largar tudo e ir vender a arte de vocês na praia?
Hahahahahahah, com certeza né. Mas vida cobra um preço alto em um país subdesenvolvido, temos família então cada passo é cauteloso.
Qual foi o mais inesquecível que fizeram? Quando e onde foi?
Cara teve vários! Dia de São de Patrício no bar São Patrício. Tributo a Charlie Brown na Cacharia Sarau entre outros, mas a abertura para o CPM 22 na All Need Master Hall, foi demais.
No dia 11/03/23 Vai ter show em Caxias do Sul pra comemorar 30 anos da banda Charlie Brown Jr. Como vocês conseguiram abrir, para fazer a abertura do Show do CBjr?
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